sábado, 8 de março de 2014

andam cansadas essas mãos de agarrar vazios
andam pesadas, de tantos nadas...

Um comentário:

  1. Vasos Vazios
    Ah, essa ânsia de agarrar nadas
    Como deixam as mãos cansadas
    Porque essa imensidão de vazios
    São autênticos fluxos corredios.

    Há um querer inocente e secreto
    Há certo apego ao evento concreto
    Que sentir com os dedos nos faça
    Assim colocar as mãos na massa.

    Porém a efemeridade gera ilusão
    Que aquilo que nos cerca existe
    Que, se quisermos, estará à mão.

    Contudo, a realidade não assiste
    Porquanto verdade é outro senão
    Que a tudo que queremos resiste.

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