quinta-feira, 13 de março de 2014

a parte...o todo...o tudo...

como dar conta de se descobrir?
quem entende esse mundo dentro de nós?
quem pode dizer do que perdemos
do que sentimos... do que vivemos...
nossa fala é cheia de profundas pausas
o que a gente diz são apenas fragmentos
de histórias
somos pedaços de filme cortado
e remendos feitos de sonhos
o que é real... o que é imaginário?
tudo pode ser de repente, ao contrário

Um comentário:

  1. Viver é morrer um pouco a cada dia

    O que é imaginado, o que é real
    Não é o que sentimos e vivemos
    Nenunha sensação impõe-se tal
    Qual amargoso gosto do veneno.

    O vida é uma colcha de retalhos
    A nós imposta como brincadeira
    O caminho vida não tem atalhos
    De um lado fogo do outro ladeira

    Somos pedaços de filme cortado
    No qual sobrevive o mais forte
    E more no final um desalmado.

    E jamais contemos com a sorte
    Porque nosso destino está traçado
    Quem nos dá vida reserva morte.

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