sábado, 27 de setembro de 2014

preso entre quatro paredes
ele era o que escrevia

o homem de papel...

regina ragazzi

Um comentário:

  1. Segue a vida

    Entre quatro paredes oprimido
    Escrever era o lhe que restava
    Se aquilo fazia ou não sentido
    Indiferente, letra era sua clava.

    Ele escrevia o tempo portanto
    Que desvelava como um véu
    Nunca tinha sonhos o quanto
    Pois era um homem de papel.

    E esse claustro nada lhe dizia
    Porquanto foi sempre altaneiro
    Quem sabe nalgum futuro dia
    Assumisse seu ego verdadeiro.

    Pois a vida também é poesia
    E tramita no próprio sendeiro.

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