sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

um vento esquálido
caminha pela noite
num assobio pálido
com a mão no bolso

não quis ventar
sequer quis ser brisa
um vento tristonho
quase à mingua

Um comentário:

  1. VENTARDE
    Vento esquálido a noite caminha
    Dobrando esquinas, frio, silente
    Assobiando uma ópera curtinha
    Nada que vê o detem pela frente.

    O vento nem sempre quis ventar
    Virava mera brisa assim pudesse
    Pois esse direito de vento soprar
    Melhor seria se curvasse em esse.

    Mas para o mundo vento é vento
    Mudar seu jeito então não existe
    Sempre que sopra é um alento

    Mesmo sendo prá pessoa triste
    Pois é, vento esquálido, comento
    Ventando vente, continue em riste.

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